A presença de Marcolino Candeias nestas páginas impõe-se de várias formas: foi um protagonista contemporâneo do movimento “Glacial / Gávea” e ofereceu, sem ter sido necessário pedir-lhe o favor, uma colecção inteira de digitalizações preciosas da totalidade das edições do suplemento “Glacial – a união das letras e das artes”, um dos espaços fundamentais de representação literária da juventude do seu tempo, no espaço geográfico aberto ao mundo que é o arquipélago do meio do mar.
Essa generosidade participativa proporciona a este trabalho internáutico um verdadeiro salto qualitativo que todos os interessados irão apreciar devidamente, e muito nos honra, ao Carlos Faria, ao Rogério Silva e a mim mesmo, já para não falar na imensa e riquíssima lista dos participantes interessados e admiradores desse momento da cultura em português universal que foi “Gávea/Glacial”.
Não conhecendo pessoalmente Marcolino Candeias não me é possível, nem será necessário, fazer a sua apresentação, pelos mais variados motivos. Primeiro porque é por demais conhecido e depois porque, para fazer as honras da casa, há por aqui quem possa fazê-las com plena legitimidade: o dono do lugar, o poeta Carlos Faria.
Acrescento, pela legitimação que o texto de Emanuel Félix lhe confere como legítimo e activo participante da “Geração Glacial”, o breve curriculum que figura na contracapa do volume do livro de poemas que teve a gentileza de me oferecer.
A nossa ferramenta de abertura é a apresentação de Marcolino Candeias, feita por Carlos Faria no “Glacial” nº 64, de 13 de Maio de 1971, e um conjunto de outras parcelas de comunhão poética com o protagonista/autor que se evoca, com a melhor admiração artística e toda a merecida consideração:
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Ligação para o primeiro conjunto das publicações do suplemento “Glacial”
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